Atualmente, é praticamente impossível evitar rastros digitais. Todos os nossos comportamentos, seja on-line ou offline, podem ser mensurados por dados. Nesse contexto, surgiu o conceito data driven.
Na prática, ele se refere à cultura de usar dados para tomar decisões estratégicas. Isto é, coletar e analisar informações relevantes em diversas áreas, como marketing, vendas, desenvolvimento de programas e produtos.
Embora seja considerada uma vantagem competitiva e uma grande tendência, somente 3% dos dados coletados são aproveitados para tomar decisões. O número, apontado pela consultoria Gartner, mostra que a maturidade digital das empresas ainda é baixa.
Isso acontece porque uma cultura data driven não se resume apenas à coleta e tratamento de dados; Também envolve gestão de pessoas, infraestrutura tecnológica e estratégias de business intelligence.
Entenda o que é o conceito data driven e como implementar na sua empresa.
O que é uma cultura data driven?
Adotar uma cultura data driven significa investir em uma abordagem integrada e estratégica para tomar decisões. Ou seja, substituir percepções e experiências pessoais por análises concretas e embasadas em dados.
Para isso, é preciso que a empresa defina métricas de desempenho coerentes e alinhadas aos objetivos do negócio. Como resultado, há ganho em autoridade e personalização da experiência para os clientes.
De acordo com a pesquisa Transformações digitais no Brasil, realizada pela consultoria McKinsey & Company, as empresas brasileiras que apresentam alto nível de maturidade digital crescem três vezes mais do que as que não investem nessa área.
Como e quando surgiu?
Apesar de ser difícil dizer exatamente quando surgiu o conceito de data driven, é possível afirmar que ele foi uma consequência do crescimento exponencial no volume de dados gerados pela transformação digital.
A princípio, grandes empresas de tecnologia identificaram nesse acúmulo de informações uma vantagem competitiva sustentável. Por exemplo, big techs como Meta, Amazon e Google transformaram as análises em um modelo de negócio. Consequentemente, se tornaram pioneiras nesta frente.
Não demorou até que outros segmentos passassem a utilizar essa estratégia para orientar processos e atividades internas. Assim nasceu a cultura data driven, capaz de antecipar o comportamento dos clientes, identificar oportunidades de crescimento e melhorar a eficiência operacional.
Como funciona um modelo de negócio data driven?
Recentemente, um relatório do Capgemini Research Institute revelou que o volume de dados disponível já ultrapassou os 40 trilhões de gigabytes. Por outro lado, o estudo mostra que apenas 39% das organizações conseguem traduzir esses dados em estratégias de negócio.
Conforme explicamos anteriormente, isso acontece porque um modelo de negócio orientado a dados precisa garantir algumas condições específicas. São elas:
- Gestão de Pessoas
Ao contrário do que acredita o senso comum, a Ciência de Dados é essencialmente baseada em pessoas. Afinal, para garantir eficácia no uso de ferramentas integradas é necessário que a cultura organizacional da empresa também valorize a importância dos dados.
Isso passa por treinar, capacitar e contratar uma equipe especializada na operação de ferramentas e sistemas integrados de gestão. Assim, cada segmento será responsável por coletar, analisar e disponibilizar os dados relacionados aos seus departamentos.
- Autonomia e Transparência
Outro ponto importante é garantir, ao mesmo tempo, autonomia e transparência na análise das informações. Isto é, garantir que todos os dados estejam em conformidade com a Lei de Proteção aos Dados (LGPD) e criar mecanismos para que todos os colaboradores tenham acesso aos insumos relevantes para realização do trabalho proposto.
- Infraestrutura tecnológica
Finalmente, também será necessário contar com ferramentas e softwares digitais para facilitar a análise e a disposição dos dados de maneira integrada. Inclusive, a inteligência artificial permite automatizar processos internos, coletar dados e gerar relatórios precisos sobre as métricas de desempenho definidas inicialmente.
Cultura data driven: por onde começar?
- Defina objetivos claros
Antes de mais nada, entenda qual é o objetivo da sua empresa com essa análise profunda e contínua dos dados. A partir de então, estabeleça métricas e indicadores claros para medir a transformação que você pretende alcançar. Seja para aumentar as vendas ou melhorar a experiência do cliente, uma boa estratégia de data driven começa com um planejamento detalhado.
- Crie uma estratégia para coletar e analisar os dados
Dito isso, é importante definir como a empresa pretende coletar, armazenar, analisar e compartilhar as informações coletadas. Isso passa por garantir a privacidade dos dados, estabelecer processos internamente e fazer um planejamento financeiro para investir em infraestrutura tecnológica.
- Promova treinamentos e capacitações
Para que todos os colaboradores estejam alinhados, invista em treinamentos e capacitações para extrair o máximo de potencial de tudo isso. Além disso, estimule o trabalho colaborativo, valorize as pequenas conquistas e incentive a experimentação durante essa curva de aprendizado.
- Comece por projetos pilotos
Inicialmente, opte por implementar soluções data driven em áreas específicas e pequenos projetos. Depois, teste e valide se as abordagens utilizadas alcançaram os objetivos e as expectativas.
- Monitore e avalie os resultados
Por fim, garanta uma cultura contínua de avaliação e monitoramento dos indicadores estabelecidos logo no início do processo. Isso vai permitir ajustar estratégias e identificar possibilidades de melhorias ao longo do tempo.
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A partir de uma estratégia de business intelligence, você pode padronizar rotinas e processos de maneira intuitiva e personalizada. E o melhor: você não precisa estar conectado à internet para utilizar a ferramenta!
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