“Fazer mais com menos” é uma premissa que ditou processos ao longo dos anos. Contudo, foi durante a pandemia que muitos conheceram seu verdadeiro significado. Ainda assim, para adquirir essa capacidade, não basta apenas cortar custos. Mais do que isso, é necessário obter eficiência operacional.
Na contramão do que uma grande parcela pensa, eficiência operacional não é o ato de enxugar custos indiscriminadamente, a ponto de impactar a qualidade do produto ou serviço oferecido. Pelo contrário. É um conjunto de iniciativas que auxiliam a compreender e priorizar investimentos. Ainda assim, para que sejam efetivas, tais ações devem ser feitas continuamente.
Continue a leitura e entenda o que é eficiência operacional, como melhorá-la e, por fim, os primeiros passos para aplicá-la. Boa leitura!
O que é eficiência operacional?
Imagine uma empresa que, após um processo minucioso de idealização e aplicação de um planejamento estratégico, bateu suas metas. Consequentemente, ela chegou a um patamar onde alcançou seu potencial máximo e não consegue mais melhorar seus resultados e, tampouco, aumentar seus lucros.
Nesse aspecto, adotar a estratégia anterior não é sinônimo de que terá sucesso novamente. Às vezes, um simples aprimoramento em uma etapa específica do processo já é o suficiente para obter crescimento. É exatamente esse o conceito de eficiência operacional.
Trata-se da capacidade recorrente do negócio fazer entregas de qualidade – seja de produtos ou serviços – com uma estrutura econômica e suficientemente necessária. Isso significa que não se trata de cortar qualquer tipo de custo, sem critério. E, sim, identificar processos, ferramentas ou quaisquer recursos que não contribuem positivamente para os resultados e, do mesmo modo, gera gastos desnecessários para a empresa.
Quais os benefícios?
Como notou, eficiência operacional é muito mais do que apenas cortar custos. Pelo contrário, trata-se de tornar uma operação mais produtiva e eficiente por meio da identificação e redução de falhas que comprometem a qualidade do produto.
Dito isso, o primeiro benefício perceptível para qualquer negócio é a possibilidade de mitigar risco, eliminar desperdícios e, acima de tudo, cortar custos. Sabemos o quanto manter uma infraestrutura pode ser desafiador para um negócio. Por conta disso, é fundamental que todos os métodos e ferramentas agregados ao processo operacional tenham uma razão para existir.
Em segundo lugar, podemos destacar o ganho de produtividade como outra vantagem. Isso porque nesse processo, muitas vezes, as companhias excluem etapas que engessam o trabalho de alguma forma. Consequentemente, toda a metodologia se torna mais eficiente e menos ‘’burocrática’’.
Os primeiros passos da eficiência operacional!
Em primeiro lugar, tenha em mente que qualquer mudança feita dentro do negócio deve estar embasada por objetivos e metas bem definidos. Por isso, o primeiro passo é, exatamente, estabelecer esse propósito.
Feito isso, mapeie todos os processos operacionais do negócio, bem como cada uma de suas etapas. Aqui é importante entender que usar recursos analógicos irá atrasar – e muito – esse trabalho. Portanto, é indicado usar uma ferramenta de checklist e gestão de processos para auxiliar nessa fase.
Como tudo isso mapeado, é possível então identificar os pontos de melhoria e, por fim, redesenhar o fluxo das atividades – para que sejam mais eficientes e produtivos. Aqui vale ressaltar que não adianta nada remodelar metodologias sem, ao menos, estabelecer ações de monitoramento de tal atividade. Compreenda que eficiência operacional é um ciclo de melhoria contínua, logo deve ser monitorado e aprimorado regularmente.
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