Se você é gestor de uma transportadora e não sabe o que é plano de manutenção preventiva, precisa conhecer, antes de mais nada, este conceito o quanto antes. Ele é fundamental para fortalecer a saúde financeira da sua empresa, prevenindo acidentes e eventuais falhas de equipamento que podem prejudicar a produtividade da sua empresa.
Este conceito engloba, sobretudo um plano de ações e estratégias que consistem em, periodicamente, fazer uma vistoria geral, que verifica o estado de funcionamento de cada equipamento da frota. Em outras palavras, é possível antecipar problemas técnicos, impedir que eles se agravem e evitar que toda a cadeia produtiva seja afetada pela falha de uma máquina.
Neste artigo, você vai entender quais são os primeiros passos para construir um plano de manutenção preventiva.
Passo a passo de como implementar um plano de manutenção preventiva
1 – Identifique as principais carências da transportadora
Na empresa, sempre há um determinado maquinário ou setor que apresenta problemas de forma mais constante do que outras. Seja pela delicadeza do equipamento ou pelo seu uso recorrente, algumas peças se desgastam mais e, por este motivo, merecem mais atenção.
Portanto, o primeiro passo para implementar um plano de manutenção eficiente é identificar quais são os setores mais vulneráveis e priorizá-los. Como a probabilidade de apresentarem falhas é maior, precisa estar mais atento.
Definitivamente, todos os equipamentos da empresa devem passar pela manutenção preventiva. Mas, a princípio, você pode priorizar os setores mais carentes e, após se organizar, estender o planejamento para as demais máquinas.
Vale lembrar que, no momento de planejar o plano de manutenção integral da empresa, você precisa implementar o mesmo procedimento para todos os outros setores: identificar os principais problemas e listar todos os equipamentos que passarão por revisão.
2 – Defina o período de manutenção
Depois de identificar todos os equipamentos que passarão pela manutenção preventiva, listando sua localização na empresa e todas as informações complementares, é o momento de definir o período pelo qual o maquinário passará por revisão.
Neste ponto, você precisará tomar cuidado, porque a depender do equipamento ele vai exigir um tempo menor ou maior de regularidade. Assim, você pode definir seu plano de manutenção preventiva com base na média de tempo total do maquinário – levando como base o período mais curto exigido.
Além disso, outra saída é agendar mais de uma vistoria e, em cada uma delas, agrupar uma série de equipamentos que exigem um período de manutenção semelhante. Tudo vai depender da sua preferência e da modalidade que traz mais organização para a sua rotina!
3 – Defina a equipe de manutenção
A escolha da equipe que fará a manutenção é uma das etapas mais importantes. Muitas vezes ela é interna, escolhida pelo próprio gestor e parte permanente da empresa. Ainda assim, também é possível contratar uma empresa terceirizada para realizar esse trabalho.
Sua escolha, novamente, vai depender da opção que melhor atender suas necessidades. A vantagem de manter uma equipe interna é a garantia de padronização de processos. Logo, a companhia passaria a contar com um grupo de profissionais especializado nessa frente.
Em contrapartida, a terceirizada oferece um melhor custo-benefício – uma vez que a organização paga por inspeção concluída. Ainda assim, você não tem como garantir que os mesmos profissionais farão todas as visitas.
4 – Faça o planejamento da rotina de manutenção
Nesta etapa, a participação da equipe de manutenção será fundamental. Junto com esses profissionais, o gestor montará a rotina de manutenção do seu planejamento, listando como a operação será feita na parte prática.
Nesse planejamento estratégico, a equipe de manutenção irá te ajudar a rever o nível de criticidade de cada equipamento, para verificar se eles são prioritários. Feito isso, poderão fechar o calendário de ação e estabelecer os critérios de avaliação.
A vistoria funciona assim: existem características de cada equipamento que tornam ele menos ou mais difícil de corrigir. A equipe, por sua vez, debate sobre tais aspectos e atribui um valor para cada critério. A somatória dessas notas resultará no nível de prioridade da máquina. Consequentemente, as que tiverem o valor mais alto serão as prioridades.
Alguns desses critérios de avaliação são:
- Média de tempo que a máquina leva para ser consertada
- Frequência de uso no dia a dia e importância para o funcionamento do sistema
- Histórico de defeito de cada equipamento
- Custos de cada peça para a manutenção preventiva
Depois da análise completa, a nota final é encaixada em uma categoria de prioridade, que pode ser A, B ou C.
- Categoria A é o nível mais crítico, que apresenta maior prioridade de manutenção. Caso apresente um problema grave, seu desfalque será muito impactante.
- Categoria B é o nível médio, que requer uma atenção especial, mas pode ficar em segundo plano.
- Já na categoria C ficam os equipamentos que causam impacto mínimo, que são fáceis de arrumar ou apresentam pouco custo.
5 – Trace um acompanhamento de indicadores
Depois de implementar o plano, é importante analisar se as ações geram resultados consistentes. Para isso, é necessário implementar um acompanhamento de indicadores.
Nessa análise, muitos critérios são levados em consideração. Os mais comuns são:
- Tempo de duração de cada atendimento
- Número de equipamentos analisados por vistoria
- Quantidade de equipamentos que apresentaram problemas após o início do plano de manutenção
- Redução no número de acidentes
- Maior fidelidade ao orçamento pré-estipulado com a redução de gastos
Futuramente, você também pode traçar metas para unir a performance da equipe de manutenção com os objetivos do negócio. Contudo, isso é pauta para outro artigo!
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